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Você já ouviu alguém dizer “um gráfico fala mais que 1.000 relatórios”? Claro que estamos diante de uma ‘máxima’ no sentido figurativo. No entanto, por trás dessas frases prontas sempre existe um fundo de verdade. E, neste caso, a mensagem que essa ‘máxima’ quer nos passar é de que o cérebro humano normalmente consegue captar a informação com mais rapidez, clareza e eficácia quando apresentada de forma lúdica.

Isto, porém, para ser verdade exige alguns cuidados e tem algumas regrinhas a serem observadas. Não adianta transferir os dados de qualquer jeito para qualquer tipo de gráfico.

A notícia boa é que ficar atento aos pontos básicos não é difícil. Vamos começar com 5 dicas simples:

  • Não polua o gráfico com textos e imagens adicionais. E se o gráfico tem escala, dispense as métricas dentro do gráfico. Basta uma coisa ou outra. Quanto menos detalhes o cérebro humano precisa ‘ler’, mais rápido terá processada a informação.
  • Para não precisar de texto explicativo, use o tipo de gráfico mais adequado para a informação que você quer passar. Não vá colocar uma evolução temporal em gráfico de barra (horizontal), de rosca ou de pizza. Para isso existe gráfico de coluna (vertical) ou, melhor ainda (mais clean), o de linha.
  • Antes de aderir à ‘mania’ de mostrar tudo em gráfico de coluna (na vertical) e, para isso, talvez precisar de uma área separada de legenda, por que não usar o de barras (na horizontal)? Observe que este permite colocar dentro ou ao lado de cada barra o que cada uma representa.
  • Gráfico de pizza ou de rosca, por mais atrativo que o colorido possa parecer, use com moderação: só quando tiver certeza de que terá poucas fatias.
  • Sempre que usar cor verde e vermelho em um gráfico, procure saber como um daltônico vai enxergar e entender esse gráfico…