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No artigo anterior tratamos Business Intelligence (BI) conceitualmente. Mas é difícil desassociá-lo do software. E, pela sua finalidade, que é prover recursos para acompanhamento de desempenho e gerar ­insights de ordem tática e estratégica aos gestores que têm constante tomadas de decisões em sua rotina, vamos abordar aqui alguns exemplos típicos de onde se aplica na corporações:

Se estivermos falando de uma indústria, certamente medir a produtividade no chão-de-fábrica é crucial, sem esquecer da área de marketing e de vendas, não menos importantes igualmente em empresas do ramo comercial que, se armazenam mercadorias, também precisam otimizar os seus estoques. Aí entram indicadores como custo e giro do estoque.

Em uma transportadora, p.ex., vai atenção especial para rentabilidade das rotas, índice de entregas pontuais e olho nos custos (de combustível e manutenção da frota) e horas-extras dos motoristas.

Prestadoras de serviço têm na produtividade certamente um importante KPI (aqui mais um termo do ingles para representar indicador-chave de desempenho). Se for hotel, tem a taxa de ocupação como um KPI a ser acompanhado constantemente.

Na área financeira dos órgãos públicos, os gestores precisam se manter fiel ao orçamento e acompanhar o orçado x realizado em cada rubrica. Da porta pra fora, dependendo do interesse e comprometimento dos gestores, a qualidade de atendimento ao público pode sugerir a formulação de inúmeros indicadores de desempenho (na área da saúde, educação, transporte público, segurança e por aí afora).

E tudo isso citado aqui, pode ser acompanhado e gerenciado com base em dados que o próprio sistema de gestão armazena. Para o planejamento, claro, esses dados podem ser cruzados com o big data do IBGE, p.ex., e gerar indicadores baseados em dados internos mesclados com dados externos. Mas, em suma, com cada universo de dados, o software de BI pode gerar informações e levar os gestores a descobertas que, sem recursos de BI, seriam difíceis de obter.