A economia brasileira está em crise? Talvez você queira responder: “não é só a economia” ou “a pior crise não é a econômica” ou “o buraco é mais embaixo”. Se as coisas não vão bem, vamos parar a atividade de nossa empresa? Certamente não é o recomendado para a maioria.
A empresa está estabelecida, com seu produto e/ou serviço competitivos, um mercado conquistado, corpo de talentos treinados. Tudo obtido com muito empenho. Abandonar e jogar isso pro alto certamente não é a vontade do empreendedor.
Mas como, então, encarar a situação? Coragem? Sim, é preciso coragem. Aliás, é um ingrediente importantíssimo, mas a coragem por si só não resolverá. E não dá pra manter a condução do negócio com os mesmos hábitos e as mesmas práticas adotadas durante um período de economia em ritmo crescente ou agir do mesmo jeito que se age em época de “vacas gordas”.
O momento atual não exige apenas cautela, como também mudanças e ajustes que compatibilizam os custos e os investimentos de acordo com o cenário vivenciado atualmente.
Não é a primeira vez que nos defrontamos com situação parecida e certamente não será a última. Hoje, porém, há ao nosso alcance uma gama de recursos tecnológicos que em outras épocas não existiam ou não estavam tão disponíveis.
E tecnologia resolve? Por si só, com certeza, não. Mas pode ajudar, e muito. Principalmente quando aliada à informação. Neste momento, quero me ater a apenas um dos recursos que muito provavelmente está ao seu alcance e que pode ajudá-lo muito no processo de tomadas de decisōes: business intelligence.
“Mas ouvi dizer que esse negócio é caro, complexo e sempre vinculado a projetos que levam muito tempo para ser implantados e gerar resultados” pode ser o questionamento de alguns.
A notícia boa é que há solução disponível. Já existem ferramentas de BI economicamente viáveis e fáceis de usar à disposição no mercado brasileiro. Software em português ou até sem necessidade de instalação, pois algumas oferecem a opção de uso na “nuvem” e utilização imediata, com produção de excelentes resultados em poucos dias.
E o treinamento? Normalmente há a opção de fazê-lo tanto presencial como remoto, mas, para os autodidatas, costuma ter documentação e vídeos disponíveis; tudo para dar condiçōes para que o usuário se autoatenda no horário mais conveniente para ele.
Business Intelligence apenas para organizaçōes grandes, felizmente, é coisa do passado. O importante é o gestor de uma empresa pequena também poder fazer uso dos dados disponíveis, de forma rápida e inteligível, para agilizar e dar mais segurança às suas decisões.
Leonardo R. M. Matt
Fonte: Computerworld 04/05/2015